Em locais como estações de metrô e rodoviária
Diante da onda de calor que atinge a Bahia e outros estados do Brasil, o Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES) orienta que estabelecimentos públicos e privados garantam pontos gratuitos de hidratação. A medida deve ser colocada em prática em locais onde há grande circulação de pessoas, como estações de metrô e rodoviária.
“São exemplos de locais: estações de metrô, rodoviária, estações de ônibus e demais lugares de circulação de grande número de pessoas, principalmente diante das proximidades do carnaval e demais festas populares, que acarretam na chegada de turistas que movimentam a cidade”, diz o Conselho de Saúde.
A prefeitura de Salvador montou um esquema de combate ao calor para as festas populares que acontecem neste verão. É o segundo ano seguido que ocorrem distribuição de água mineral e protetor solar, além de uso de aspersores que que liberam jatos de água e pontos de hidratação.
As ondas de calor são fenômenos climáticos que podem durar dias ou semanas, caracterizadas pelo aumento extremo das temperaturas que ultrapassam os níveis esperados para as regiões.
Elas são causadas pela alta pressão, que contribui para a formação de uma massa de ar quente e oferece riscos à saúde, impactando o bem-estar da população. Crianças, pessoas idosas, gestantes e pacientes com doenças crônicas são os mais impactados.
De acordo com o Ministério da Saúde, a exposição prolongada ao calor extremo pode trazer sérias consequências para a saúde, como a desidratação, insolação, golpe de calor, agravamento de doenças crônicas e o surgimento de dificuldades relacionadas à saúde mental.
“Os Pontos de Hidratação são locais estratégicos em espaços públicos ou privados que disponibilizam água potável ideal para o consumo, onde a população pode se hidratar de forma gratuita. A implementação destes pontos nos estabelecimentos é uma estratégia extremamente importante, orientada pelo CES-BA para promover a saúde e garantir a hidratação da população durante grandes períodos de exposição solar”, avalia o Conselho.