sexta-feira, 8 novembro, 2024

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Deputado Paulo Azi ironiza crítica de Wagner a ACM Neto

“Das duas, uma: ou desistiram da nacionalização ou enfim reconheceram a força da liderança de ACM Neto, inclusive em Camaçari”

Presidente do União Brasil na Bahia, o deputado federal Paulo Azi respondeu nesta segunda-feira (21) ao discurso do senador Jaques Wagner (PT), que, mais cedo, criticou ACM Neto (União) por, segundo ele, o ex-prefeito de Salvador estrar usando o palanque de seu correligionário Flávio Matos (União) em Camaçari para antecipar o debate sobre as eleições de 2026, nais quais ele deve se candidatar a governador.

Em post nas redes sociais nesta segunda, Jaques Wagner disse ainda para ACM Neto deixar “seu candidato (o vereador Flávio Matos) se defender” em Camaçari, onde disputa a prefeitura com Luiz Caetano (PT).

“Vejam vocês, é no mínimo contraditório esse posicionamento de Wagner. O PT é quem mais insistiu em nacionalizar a eleição municipal, tanto em Salvador quanto nas grandes, médias e pequenas cidades. Então, das duas, uma: ou desistiram da nacionalização ou enfim reconheceram a força da liderança de ACM Neto, inclusive em Camaçari”, instiga Azi.

Para o presidente estadual do União Brasil, a fala de Wagner pode ser também interpretada como “um reconhecimento da péssima avaliação do governo Jerônimo Rodrigues (PT)”. O senador disse que ACM Neto “foi pra Camaçari falar mal de Jerônimo” e que “agora não é hora de candidatura a governador, é hora da candidatura de prefeito”.

“É um paradoxo. Eles insistiram na estadualização e na nacionalização, levaram Jerônimo e até o presidente Lula para Camaçari. Agora, parece que lembraram que a eleição é para prefeito. Talvez esse posicionamento de Wagner também esteja relacionado ao fato de que o governador está com péssima avaliação e queira afastar Jerônimo da campanha do PT em Camaçari”, provoca Paulo Azi.

O deputado diz ainda que o PT utilizou como estratégia a nacionalização e estadualização da eleição nas grandes cidades “e sofreu diversas derrotas”, como em Feira de Santana, Vitória da Conquista, Lauro de Freitas, Ilhéus “e outras”. “Viram que o governo Jerônimo vai mal das pernas, e agora parece que querem esconder o governador de Camaçari após tantas derrotas acachapantes que sofreram”, diz Azi.

 

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