Todo mundo tem o desejo de viver muitos anos com saúde, mantendo a mente e o corpo em pleno funcionamento. Em algum momento já aconteceram lapsos de memória, e certamente você já foi até a cozinha e esqueceu o que tinha ido fazer lá ou, em alguma outra situação, não conseguiu lembrar o nome da pessoa com quem estava conversando. Isto pode acontecer com pessoas de qualquer idade, e independente do Alzheimer e outras doenças que aparecem com o tempo, uma coisa é certa: o cérebro de todo mundo vai envelhecer e sofrer pelo menos um pouco com isso. O que inclui, claro, a memória! Uma pesquisa da Universidade do Rush Medical Center, nos Estados Unidos, mostra que é possível reduzir a taxa de Alzheimer em 60% ao se exercitar. Não fumar, beber com moderação e estimular o cérebro com atividades, também ajuda a manter o funcionamento da mente em ordem. Já os médicos da Faculdade de Medicina da Universidade de Exeter, na Inglaterra, confirmaram que pessoas com alto risco genético de desenvolverem o Alzheimer poderiam ficar ‘menos’ preocupadas com a perda da memória se levaram uma vida saudável durante a vida e conseguiram manter o peso controlado. “O importante é começar. Pode ser difícil se exercitar por 30 minutos, mas pode fácil caminhar o trabalho e ter uma rotina mais dinâmica. A atividade física está associada à formação de novos neurônios e a uma melhora da resposta cardiovascular, o que também é importante para o cérebro, que depende do bom fluxo sanguíneo”, comenta Guilherme Reis Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness. As atividades aeróbicas, como correr e nadar, são as mais benéficas neste sentido, mas é interessante combiná-las também com exercícios de resistência, como pilates e musculação. Ah! E para viver mais e melhor um item de extrema importância: manter relações saudáveis e duradouras, criando uma rede de apoio. Estudo publicado na Revista Coração diz que pessoas solitárias tem 32% mais de chances de ter um derrame.