quinta-feira, 28 março, 2024

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Marcelinho rebate críticas à Sesab: momento é para enfrentar a crise e salvar vidas

O deputado diz entender a situação caótica que se transformou a economia, mas que os empresários que também são políticos “deveriam se atentar para os números de mortos, que a cada dia sobe, e para o bem-estar do povo pobre, que não tem acesso à saúde”.

O deputado estadual Marcelinho Veiga (PSB) respondeu as acusações alardeadas por políticos oposicionistas, e até da base do governo Rui Costa (PT), contra a atuação da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) e disse “que o momento é de união para enfrentar a crise sanitária e salvar vidas”. Nesta quinta-feira (23), após ler as críticas ao trabalho do secretário Fábio Vilas Boas, Marcelinho voltou a defender os trabalhos e ações de cooperação entre estado e municípios contra o novo coronavírus. Sobre os medicamentos não recomendados pela pasta estadual, o deputado do PSB foi enfático: “Não existe estudo que comprove a eficácia de hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina no uso do tratamento da covid-19. As únicas ‘armas’ são o isolamento social, a prevenção com uso de máscaras e higiene das mãos, o que são defendidos por especialistas”.

Marcelinho Veiga diz entender a situação caótica que se transformou a economia, mas que os empresários que também são políticos “deveriam se atentar para os números de mortos, que a cada dia sobe, e para o bem-estar do povo pobre, que não tem acesso à saúde”. Ele aponta ainda que “não adianta fazer parte da base de governo Rui Costa, mas atuar como oposição defendendo Bolsonaro”, completa o deputado. O socialista salienta que “não tem como investir tempo e dinheiro em algo que não se tem comprovação científica. “Se a hidroxicloroquina, a ivermectina e a azitromicina curaram alguém foi por pura sorte, assim como foi sorte não ter tido um problema cardíaco, todos sabemos que é muito perigoso tomar remédio sem prescrição médica, até os mais leigos sabem disso”.

Veiga sustenta que a Sesab não proibiu os medicamentos, e sim recomenda o não uso deles, “mas os médicos têm autonomia para fazer o que for preciso para salvar vidas”. Fábio Vilas Boas foi acusado de boicotar o trabalho de uma profissional do município de Porto Seguro, o que foi rechaçado por Marcelinho. “Fábio tem atuado para regionalizar e elevar a qualidade da saúde no estado, investe em profissionais e equipamentos. Isso é indiscutível, são duas dezenas de policlínicas, hospitais novos, e reformas e ampliações de outras unidades. Tudo para atender o povo. Além de criar mais leitos de UTI’s e adquirir novas máquinas. É um trabalho fantástico”.

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