sexta-feira, 19 abril, 2024

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No Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, Ioba promove semana de conscientização e ressalta que o tratamento é custeado pelo SUS

Entre os dias 23 e 28 de maio, o Instituto Oftalmológico da Bahia (Ioba) promove a Semana de Conscientização e Combate ao Glaucoma. O objetivo da campanha é reforçar a importância do tratamento, que foi interrompido por muitos pacientes durante a pandemia, ressaltando que, para alguns casos, o tratamento é oferecido de forma gratuita pelo SUS.

 

De acordo com informações do Ioba, antes da pandemia, o instituto tinha em média 4 mil pacientes por mês em tratamento. Esse número caiu para metade, cerca de 2 mil, durante a pandemia. E agora, com a pandemia mais controlada, o Ioba faz o apelo para que os pacientes retomem o tratamento.

 

“Pacientes com glaucoma são pacientes crônicos que precisam usar diariamente colírio para tratar a pressão do olho. Como muitos abandonaram o tratamento por causa da  pandemia, estamos chamando esses pacientes para dar continuidade ao tratamento, em tempo que estamos cadastrando novos pacientes glaucomatosos para que recebam o tratamento pelo sus”, informa Simone Carvalho Hipólito, médica oftalmologista e responsável técnica do Ioba.

 

Ainda segundo Simone, o Ioba, localizado na avenida Fernandes da Cunha, 115 – Mares,   funciona de segunda à sexta, das 7h às 15h, e sábado, das 7h às 11h. As pessoas que se enquadram nos requisitos do Ministério da Saúde, podem marcar a consulta através do WhatsApp/telefone (71) 3015-1536.

 

Glaucoma

 

Doença ocular que pode causar cegueira, o glaucoma é causado principalmente pela elevação da pressão intraocular, que provoca lesões no nervo ótico e, como consequência, comprometimento visual. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo, ficando atrás apenas da catarata. Silenciosa, a doença atinge aproximadamente 2% dos brasileiros acima dos 40 anos (cerca de 1 milhão de pessoas). , De acordo com o Ministério da Saúde, o risco de desenvolver a doença chega a triplicar após os 70 anos, e a chance de cegueira seis vezes maior em latinos e afrodescendentes.

 

No início, o glaucoma é assintomático. Por isso, muitas pessoas só conseguem notá-lo quando o problema atinge o seu estado crítico. Neste estágio ocorre a perda da visão periférica, devido ao estreitamento do campo visual que, posteriormente, assume um formato tubular. “Depois disso, o paciente pode ficar cego, caso não conte com nenhum tipo de tratamento”, alerta a Dra Simone Carvalho Hipólito. “Em casos de glaucoma agudo, que já é outro tipo da doença, o paciente costuma sentir fortes dores de cabeça, fotofobia, enjoo e dor ocular intensa”, acrescenta a oftalmologista.

 

Em um primeiro momento, o tratamento da doença é clínico e à base de colírios. Existem medicamentos via oral que também podem ser indicados. Também existem pacientes que necessitam de tratamento cirúrgico.

 

Alguns tipos de glaucoma estão associados a distúrbios que requerem tratamento específico. Cessada a causa, a pressão intraocular regride e o problema visual desaparece. Portanto, a medicação oftalmológica é usada por prazo curto enquanto se trata a outra doença que provocou o glaucoma, por exemplo, diabetes.

 

O glaucoma crônico – tipo mais comum da doença – exige o uso constante de colírios, porque não tem cura. Como pode ser controlado por meio de medicação, cirurgia ou raio laser, o paciente precisa ser mantido sob controle ininterruptamente.

 

Tratamento inadequado ou falta de tratamento podem levar à cegueira.

 

SERVIÇO

Estratégia de ampliação do acesso aos Procedimentos Cirúrgicos Eletivos

É necessário portar: RG, CPF, comprovante de residência e cartão do SUS (de Salvador)

Informações: (71) 3015-1536

Quando: 23 à 28 de maio

Horário: segunda a sexta das 7h às 15h e sábado das 7h às 11h

Onde: Instituto Oftalmológico da Bahia – Avenida Fernandes da Cunha, 115 – Mares | CEP: 40.444-201, Salvador – BA

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